A dieta e a suplementação alimentar são essenciais no processo de recuperação do paciente pós-cirurgia. Além disso, é imprescindível o acompanhamento com um nutricionista para orientação de acordo com o tipo de cirurgia realizada – cada caso é único.

No geral, é indicada uma fase alimentar que deve durar entre 8 e 10 semanas, mas também precisa ser orientada pelo médico e o nutricionista:

Dieta líquida clara: tende a durar entre 24 e 48 horas. O paciente ingere entre 1.800 ml a 2.000 ml por dia de alimentos totalmente líquidos, sem açúcar, em temperatura ambiente. Algumas opções são: água de coco, água natural, isotônicos claros e chás de ervas sem cafeína.

Dieta totalmente líquida: essa fase pode durar de 2 a 4 semanas, e todos os alimentos precisam ser ingeridos de forma líquida. Nesta dieta, pode ser consumido: água natural e de coco, isotônicos claros, chá de ervas sem cafeína e sopas liquidificadas e coadas – sem temperos artificiais. 

Dieta pastosa: essa dieta é inserida logo após a dieta totalmente líquida, e pode começar entre a  2ª e 4ª semana após a cirurgia. O cardápio é elaborado de acordo com a necessidade de cada paciente, e já podem ser consumidos ovos mexidos moles, queijos macios, frutas e vegetais. 

Dieta branda: o paciente começa a mastigar o mínimo possível os alimentos, por isso eles devem ter a consistência de um purê, o que facilita a ingestão.

Dieta regular: após a orientação da equipe multidisciplinar, o paciente pode voltar a ter uma alimentação regular, mas com uma restrição de açúcar, fibras e com suplementação nutricional indicada para cada paciente.